A Contraf-CUT assinou, dia 10/9, o Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), em evento realizado na sede administrativa do Banco, em Fortaleza. A reunião teve a participação do secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga e do presidente do BNB, Romildo Rolim.
Participaram ainda diversos representantes da direção do Banco, além da representação da Fetrafi/NE, Feeb BA/SE, dos Sindicatos da Paraíba, Ceará, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe e da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), que assessora a Contraf nas negociações com o Banco.
A renovação do ACT, com validade de dois anos, garante a manutenção de todos os direitos clausulados anteriormente, além de reajuste de 1,5% e abono de R$ 2 mil em 2020, mais inflação e ganho real de 0,5% (acima da inflação) em 2021 sobre todas as verbas de natureza salarial e benefícios.
O secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, ressaltou a importância de a direção do BNB ter sido a única que recebeu o movimento sindical, tanto na entrega da minuta específica, quanto na celebração da assinatura do acordo. “Todos queremos o mesmo: o fortalecimento da atuação do BNB no desenvolvimento do Nordeste. Nessa pandemia, sem a atuação do BNB, tudo seria muito mais difícil para a nossa região”, destacou ele, enfatizando que a votação on line dos funcionários do BNB para avaliação do acordo foi a mais participativa, com 89% de aprovação.
A representação dos funcionários destacou ainda a importância da cláusula sobre teletrabalho. Na ocasião, o Banco se comprometeu a apresentar até o próximo dia 18/9 uma proposta de transição para o retorno ao trabalho presencial para aqueles que pertencem ao grupo de risco. Pelo calendário apresentado anteriormente pela direção do BNB, o prazo para retorno de 100% do quadro se daria no dia 21/9.
O presidente do BNB, Romildo Rolim, destacou que a campanha salarial foi pautada pelo diálogo e, nesse momento de pandemia, isso é muito importante. “O Banco passou por esse período valorizando, principalmente, a segurança e a saúde de todos, mas sem abandonar a gestão e atuação do BNB, sempre respeitando todos os protocolos de saúde”, disse.
“Gostaria de destacar aqui a sensibilidade com que os pleitos dos trabalhadores são recebidos por parte a direção do Banco e atribuo isso ao fato de o presidente do BNB ser um funcionário de carreira. O principal pilar desse canal de diálogo é a negociação, pois com ela conseguimos avanços importantes para o funcionalismo. Este ano, mesmo num cenário totalmente adverso, conquistamos avanços e, o mais importante, garantimos a manutenção de todos os nossos direitos”, finalizou Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB).
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